Aconteceu o XXXIII Seminário Regional da Escola de Pais do Brasil, reunindo famílias, educadores e especialistas em uma rica troca de experiências sobre os desafios de educar no mundo contemporâneo. O encontro teve como tema “Presença, limites e cuidado em tempos de telas”, refletindo sobre a importância do diálogo, da convivência e da afetividade nas relações familiares frente à crescente influência da tecnologia no cotidiano.

Fundada em 1963, a Escola de Pais do Brasil (EPB) surgiu como um movimento de orientação e apoio à família, com o propósito de fortalecer o papel dos pais na formação integral dos filhos. Ao longo das décadas, a instituição expandiu-se por todo o país, promovendo encontros, cursos, palestras e seminários voltados à educação familiar. Seu trabalho é reconhecido pela contribuição na construção de lares mais equilibrados, com base em valores humanos e na responsabilidade compartilhada entre escola e família.

Durante o seminário, os participantes discutiram os impactos do uso excessivo das telas — como celulares, computadores e televisores — no comportamento infantil e nas dinâmicas familiares. Especialistas destacaram que a presença ativa dos pais, o estabelecimento de limites claros e o cuidado emocional são pilares fundamentais para o desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes.

Para o casal presidente da Escola de Pais do Brasil, Wellington Teles e Rosana, o encontro reafirma a importância de fortalecer os vínculos familiares diante dos novos desafios da era digital.

“Mais do que nunca, precisamos estar presentes na vida dos nossos filhos, ensinando com o exemplo e oferecendo tempo de qualidade. As telas fazem parte do mundo atual, mas o afeto, o diálogo e os limites continuam sendo insubstituíveis”, destacaram João Bosco e Shirle.

O evento reforçou a missão da Escola de Pais do Brasil de promover a reflexão sobre o papel dos pais na sociedade moderna, estimulando o diálogo e o fortalecimento dos vínculos familiares em um tempo em que a tecnologia, embora essencial, não pode substituir a presença e o amor dentro de casa.